Coisa incrível: em 1965 o Brasil discuti sobre a obrigatoriedade da dublagem de filmes a serem apresentados em salas de cinema. Àqueles que eram a favor alegavam que, dublados, os filmes teriam uma melhor compreensão da população e, ao mesmo tempo, criariam novos campos de trabalho para os artistas nacionais; o que é verdade.
Àqueles contra a dublagem, alegavam que os filmes dublados teriam prejuízos sociais e culturais, já que a língua e os sotaques são alguns dos componentes fundadores de uma película. Isso também é verdade.
Não sei bem até onde foi esse quiprocó, mas fico feliz que não tenha vencido a lei da obrigatoriedade da dublagem. Hoje no Brasil os principais filmes blockbuster são lançados em salas de cinema tanto dublados quanto legendados, agradando a todos os públicos. Eu, de minha parte, não gosto de filmes dublados, mas reconheço que há uma melhor absorção da estética do trabalho cinematográfico quando não há a necessidade de acompanhar legendas. Seja como for, quando morei na Espanha, país que lança filmes em cinema já dublados, fiquei horrorizado em ver filmes assim e espero que no Brasil siga havendo opções das duas maneiras de se ver filme, afinal, como dizem os próprios espanhóis: para gustos hay colores.
Como um filme pode atingir a uma pessoa? De diversas maneiras. Eu fui atingido por um vício de ver mais e mais filmes e ao vê-los é inevitável querer analisá-los. Antes de tudo, senti-los. Sentindo-os, as vezes fico com uma vontade inevitável de escrever algo sobre eles.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Importâncias da Telenovela para a Cultura Brasileira

Um pouco de Carlitos

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